Em 19 de setembro de 2008, um Learjet 60 que transportava quatro passageiros e dois tripulantes caiu pouco antes de aterrissar no Aeroporto de Columbia, na Carolina do Sul. O avião, que vinha de Nova Jersey, caiu em um bosque a cerca de um quilômetro da pista. Cinco pessoas sobreviveram ao acidente, mas duas morreram no local.

A investigação revelou que o acidente foi causado por uma combinação de fatores, incluindo mau tempo e falha mecânica. Testemunhas relataram que o avião estava voando baixo e que o motor estava falhando. Os registros de manutenção do avião também revelaram que havia um histórico de problemas mecânicos. Além disso, o piloto, que havia voado por quase 14 horas antes do acidente, pode ter estado cansado e sobrecarregado.

Embora cinco pessoas tenham sobrevivido, todas elas sofreram lesões graves. Uma delas, o então governador da Carolina do Sul, Mark Sanford, que estava a bordo do avião, sofreu fraturas nas costelas e nos maxilares. Ele posteriormente renunciou ao seu cargo em 2011, após um escândalo político.

Os sobreviventes e as famílias das vítimas entraram com processos contra a empresa proprietária do avião, a Global Exec Aviation, e a fabricante do motor, a Honeywell International. A Global Exec Aviation foi posteriormente processada pelo governo federal por violar regulamentos de segurança.

O desastre do Learjet 60 na Carolina do Sul em 2008 foi um trágico lembrete dos riscos associados ao transporte aéreo. Embora a indústria da aviação seja altamente regulamentada e segura, falhas ocasionais podem levar a consequências graves. O acidente serviu de alerta para as autoridades reguladoras e as empresas aéreas para garantir que todas as medidas de segurança sejam tomadas para prevenir tais tragédias no futuro.